29 setembro 2006
28 setembro 2006
A INDÚSTRIA DA FALSIFICAÇÃO
fonte: BRINDICE Apesar da crise econômica, a indústria da pirataria está a todo vapor. Ela representa cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, algo em torno de R$ 50 bilhões ao ano. Artigos como tênis, relógios, óculos de grifes famosas, CDs, cigarros, bebidas, ferramentas, fitas de vídeos, bolsas, mochilas, remédios, entre outros, são produzidos em grande quantidade em pequenas fábricas clandestinas ou cruzam a fronteira ilegalmente pelo Paraguai, importados principalmente de países como China, Cingapura, Coréia e Malásia. (grifo nosso)
Com números alarmantes, o mercado da falsificação está atingindo dimensões tão gigantescas que atraiu até a atenção do governo americano. Aqui no Brasil, cerca de 12 associações, representantes de segmentos diversos, criaram a campanha “Produto Pirata – A Vítima é Sempre Você”. Com essa iniciativa, as associações pretendem mostrar que o problema da pirataria não atinge apenas alguns setores da economia, que a situação é preocupante e que quem sofre as maiores conseqüências é o próprio consumidor.
Para os fabricantes nacionais de brindes, a grande dificuldade encontrada nessa concorrência desleal está no preço. Com qualidade inferior, os artigos pirateados são comercializados a um preço bem mais baixo. Com a retração do mercado, as empresas estão com as verbas reduzidas, porém precisam continuar com suas ações promocionais e, nessa hora, o preço menor fala mais alto. Com a verba enxuta, muitas acabam optando por um brinde de qualidade inferior, uma peça que chega a ser descartável, muitas vezes, sem garantia.
Em contrapartida, os fabricantes idôneos de brindes acabam tendo que aumentar a produção para compensar as perdas geradas por essa concorrência desleal. “Nós garantimos a qualidade do nosso produto. Isso é muito difícil, mas se por acaso ocorrer algum problema, algum defeito, a troca é feita na hora. Agora, com esse outro brinde você vai reclamar para quem?”, questiona o proprietário da Cotérmico, Lucimar Da Silva Porsi.
A empresa, que está no mercado há 45 anos, fabrica bolsas térmicas, bolsas, sacolas de praia e viagem. A bolsa térmica, que é o carro chefe da empresa, é o alvo mais fácil desses “produtos importados”. Segundo o empresário, se o cliente estiver com um prazo maior ele pode acabar optando por um contêiner asiático, o que sai mais barato mas, em compensação, o resultado final, aquele de fixar a imagem junto ao público-alvo, pode virar um pesadelo. “A marca dele vai nessa bolsa, então imagina se um cliente leva carne ou cerveja para a praia. Quando chega lá, percebe que está tudo descongelado, que estragou. Sem dúvida, esse cliente não utilizará mais nenhum brinde oferecido por esta empresa. Nesse caso, a estratégia de marketing vai por água abaixo”, argumenta Porsi.
Nessa briga pelo mercado, a produção da Cotérmico aumentou, porém o faturamento diminuiu, porque a empresa como muitas outras do setor teve que adaptar sua produção à verba do cliente. “Antes o cliente chegava com uma idéia e você podia sugerir a ação promocional, agora ele diz a verba que tem e pede para você adequar o produto a esse valor. Então, ele acaba comprando uma quantidade menor, ou escolhe um artigo de qualidade inferior, ou em último caso faz o orçamento mas acaba comprando esse outro produto, de procedência desconhecida”, aponta Porsi.
27 setembro 2006
ALIANÇAS DE PROFISSÃO
SUPER MODERNAS, IRREVERENTES E DESEJADAS,
ASSIM SÃO AS ALIANÇAS DE PROFISSÃO.
QUER SABER MAIS SOBRE ESSE LUXO PARTICULAR?
ENTÃO FALE CONOSCO!
22 setembro 2006
ALIANÇAS
ALIANÇAS Alianças podem sinalizar compromissos: casamento, noivado ou somente namoro. Podem ser usadas até por solteiros, moda que veio da Suécia... O fato é que nunca houve tantas opções em modelos, seja nos materiais, no design ou em combinações inusitadas. As alianças clássicas ainda são as preferidas, mas há peças bastante arrojadas que estão fazendo o maior sucesso. Super românticas, as alianças da Guilherme Duque trazem em relevo a frase "Toda a minha vida eu vou te amar", ...
Símbolos de afinidade, de cumplicidade, compromissos, relacionamentos...(veja mais em http://www.joiabr.com.br/moda/mt0906a.html)
REDUÇÃO DO IPI
REDUÇÃO DE ALÍQUOTAS DO IPI Jóia br - 1º de setembro de 2006 Da redação - Foi publicado hoje, no Diário Oficial da União, o Decreto nº 5.883 (de 31 de agosto de 2006) que reduz para 12% as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados incidentes sobre os produtos classificados nas posições da Tabela de Incidência do IPI: 71.13 (artefatos de joalharia e sua partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos); 71.14 (artefatos de ourivesaria e suas partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos), 71.16 (obras de pérolas naturais ou cultivadas, de pedras preciosas ou semipreciosas, de pedras sintéticas ou reconstituídas), 71.17 (Bijuterias). A redução do IPI é uma antiga luta de entidades de classe do setor joalheiro, que vêm atuando junto às autoridades, demonstrando a importância da adequação tributária para possibilitar a formalização de um maior número de empresas e conseqüente aumento da arrecadação. "Esta é mais uma conquista importante. Já havíamos conseguido, no início do ano, a redução do ICMS de 18% para 5% em Minas Gerais e agora, com a redução do IPI, haverá uma diminuição substancial da carga tributária, o que facilitará o trabalho de legalização das empresas do setor", comemora Raymundo Vianna, presidente do Sindijóias-Gemas/MG.
Governo reduz alíquotas de IPI para produtos do setor joalheiro
20 setembro 2006
FALSIFICAÇÃO
FALSIFICAÇÃO Nas próximas semanas iremos publicar algumas matérias à respeito de falsificação (SIC), com a intenção de aprofundar os estudos sobre comportamento do consumidor e tentar identificar fatores e motivações que conduzem uma grande parte do mercado consumidor a procurar bens de luxo falsificados. FONTE: GESTÃO DO LUXO (GRIFO NOSSO)
Por Patrícia Gaspar
Como salientou o Professor Silvio Passarelli na sua matéria "No dedo um falso brilhante...." publicada numa das primeiras edições deste site, " a importância do tema sugere que, lenta e gradualmente, possamos discutir com os nossos leitores os principais argumentos, para que se vá criando entre as pessoas interessadas um esclarecimento sobre o tema e um juízo de valores que possa, no futuro, desaguar em algum comportamento coletivo."
OS INFORMADOS E OS DESINFORMADOS
No último ano houve uma excepcional união da indústria do luxo para promover movimentos contra a falsificação. Os grupos Richemont, Gucci e LVMH estão desenvolvendo uma campanha de marketing mundial para reeducar os consumidores com relação aos produtos falsificados. O grupo LVMH, sozinho, já gastou mais de US$ 16 milhões em investigações contra a falsificação, sendo a Louis Vuitton a marca mais falsificada do mundo.
No entanto, ainda que bilhões de dólares tenham sido gastos até hoje pelas corporações, estima-se que atualmente o mercado global de produtos piratas esteja em torno de US$ 500 bilhões. É a "indústria" que mais cresce no mundo.
Para identificar as causas deste fenômeno, antes de analisar marcas e sistemas de marketing, é preciso observar de perto o consumidor. A primeira coisa que precisamos admitir é que a falsificação obedece a lógica capitalista da oferta e da demanda: enquanto houver a procura por produtos falsificados, nada será capaz de impedir a sua produção e oferta.
E quando deslocamos a atenção das marcas para o consumidor, na tentativa de identificar as verdadeiras motivações que levam uma pessoa a procurar marcas falsificadas, a maioria prefere tapar o sol com a peneira. Sem que essa motivação seja, de fato, identificada, dificilmente os argumentos certos serão encontrados e utilizados em movimentos e campanhas contra a falsificação.
Demonstrar, por exemplo, que o produto falsificado tem qualidade inferior ao produto original é algo que já não surte efeito. Tão pouco, perguntar ao consumidor se ele entende para onde vai o dinheiro gasto com produtos falsificados.
Segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE, em São Paulo, 70% das pessoas que compraram produtos piratas nos últimos 12 meses sabiam que estavam adquirindo mercadorias ilegais. Ou seja, de acordo com a pesquisa, a compra é consciente e intencional. Este consumidor, portanto, não está sendo enganado. Ele não só compra o produto sabendo que se trata de uma falsificação, mas também conhece as implicações da sua escolha, desde o aspecto qualidade até o aspecto ilegalidade. Apenas 30% dos entrevistados de fato desconheciam a procedência do produto.
A pesquisa abrange os mercados de roupas, brinquedos, tênis, relógios, óculos, bolsas, canetas, perfumes, jogos eletrônicos e artigos de papelaria. No entanto, vamos nos limitar à discussão apenas do segmento de luxo, excluindo os brinquedos e a pirataria eletrônica, por apresentar implicações específicas que vão desde a motivação da demanda até o processo produtivo.
No caso do luxo em particular, um equívoco muito comum é acreditar na lógica simplista que coloca o fator renda como o grande responsável pela existência do mercado-pirata, restringindo o consumo de produtos falsificados apenas às classes menos favorecidas. A afirmação de que: "- o consumidor que dispõe de renda para adquirir o produto original não se sujeitaria à compra de um produto falsificado" é mais falsa quanto a mais falsa das bolsas Louis Vuitton.
Quando se trata de produtos de luxo e de algo tão controverso quanto o consumo de marcas de luxo falsificadas, precisamos transcender a lógica econômica que equaciona o mercado em necessidade e renda. Mas muito antes de entender a motivação que leva as pessoas a desenvolverem este comportamento, precisamos separar o joio do trigo. Na realidade, consumidores de todas as classes sociais compram marcas falsificadas. A primeira diferença está na informação.
Os desinformados - e aqui eu defendo a desinformação - compram produtos falsificados atraídos pelo produto em si, pelas suas características e pelos seus benefícios funcionais. Assim, compram a bolsa por ser uma "bolsa, amarela, pequena e bonita", o relógio por ser um "relógio, pequeno, vermelho e baratinho", o tênis por ser um "tênis, acessível e bonito", sem saber que se trata da cópia de uma marca famosa.
Como a compra, nesse caso, é direcionada pelos atributos do produto e não da marca, podemos concluir que se trata aqui de uma demanda derivada da oferta: se não existissem os falsificados, o consumidor, pela lógica da substituição, compraria o produto mais próximo de uma marca legalizada qualquer, desde que apresentasse as características que ele procura, tais como design, cor e tamanho.
Neste caso, não podemos desconsiderar que o "barato" é um dos atributos que mais atraem o consumidor desinformado. Para abastecer a demanda remanescente das pessoas que comprariam os falsificados "made in China" a indústria seria pressionada a produzir ou a importar marcas genéricas legalizadas a um preço mais competitivo.
No lado oposto, no caso dos informados, a atratividade do produto falsificado segue uma lógica inversa: as pessoas compram o produto não pelas suas características e funcionalidades, mas exatamente por ser a cópia de uma marca famosa.
Muitos argumentam que o fator preço também é dominante neste caso, mas quando se trata de consumidores informados, até mesmo o "barato" é relativo. Uma cópia bem feita de Louis Vuitton chega a custar até R$ 300,00! Estes produtos não serão comprados pelo consumidor desinformado, mas pelo consumidor que tem total conhecimento da marca, da sua comunicação, dos seus últimos lançamentos e do público que a consome.
Portanto, quando se trata de consumidores informados, na escolha de compra de produtos falsificados, a marca copiada será sempre o principal atrativo. As demais características do produto, tais como design, cor, tamanho e, inclusive, preço, serão sempre consideradas pelo consumidor como atributos secundários.
01 setembro 2006
Escrever e blogar é só começar
Escrever e blogar é só começar
Tiago Cordeiro
E hoje é o seu dia, caro blogueiro, o Dia Mundial do Blog! A comunidade blogueira mundial lançou um blog que promoveu a data. O motivo de ser hoje é porque 3108 é o número que mais se aproxima do termo “blog”.Há três anos, o Comunique-se lançou o Blog-se, o blog dos jornalistas e usuários do portal. Focas, repórteres da velha guarda e todos os tipos de profissionais da área escrevem nesse meio. No mês passado, o cartunista e jornalista Miguel Paiva se tornou o mais novo usuário da ferramenta.
“Tenho esse senso de observação e de reflexão muito forte por causa do meu trabalho. E, por isso mesmo, sinto uma imensa necessidade de me comunicar de outras formas. Quando o blog surgiu e foi todo esse sucesso, comecei a querer usar essa ferramenta”, afirmou Paiva. O artista mostrou uma faceta menos conhecida de suas habilidades: as crônicas que dividem espaço com tiras e comentários dos personagens Radical Chic e Gatão de Meia Idade.
Comentários de personagens? Essa é apenas mais uma das liberdades que o Blog permite. Se muitos repórteres usam para extravasar aquela oculta verve literária, outros usam para trabalhar ainda mais.
“Não consigo ver um blog como um diário, sem conteúdo noticioso ou informativo”, afirma a jornalista Cristina Dissat. A blogueira criou o Fim de Jogo em 2004, um blog-se que cobre o que acontece depois dos finais de jogos no Maracanã. “Brinco de trabalhar e faço isso com a maior satisfação. Sinto que estou prestando um serviço. Fico angustiada quando estou fora a trabalho e não consigo acompanhar algum jogo, mas isso é inevitável”. A repórter já estuda alguma parceria para resolver a rotina intensa de trabalho.
“Os blogueiros são também excelentes leitores. A blogosfera, aí esta o nome da coisa, é muito útil para quem atua em Comunicação Social. E os blogs em linguagem jornalística são muito capazes. Já têm muita influência”, afirma Thomaz Magalhães, dono do blog Trem Azul.